LUTA POR DIREITOS HUMANOS - LINHA DO TEMPO
LUTA POR DIREITOS HUMANOS - LINHA DO TEMPO
autoria do Grupo C
PÓS em GESTÃO DO CUIDADO-UFSC
A luta dos movimentos sociais e efetivação de direitos que para maioria dos historiadores e doutrinadores é considerada sinônimo da chamada luta de classes. Todavia vivemos em uma sociedade pautada pelo neoliberalismo como modo de produção capitalista, responsável pela desigualdade social, produzindo legiões de excluídos, sem dignidade humana. O direito a igualdade social é verticalizado, vai além de repressões. Caracterizando dominados sem perspectiva de ascensão social e dominadores em “grandes senhores”. Então oprimidos passaram organizar movimentos e manifestações para superar a exploração e desigualdade social. Evidenciando a necessidade de trilhar uma ofensiva para transformar a sociedade com o compromisso de uma efetiva mudança deste doloroso contexto.
Entretanto a forma apresentada neoliberal, constrói uma sociedade submissa aos seus direitos, mantendo o povo como mero instrumento, mercadorias nas mão de quem detinha poder, como historicamente está registrado.
Refere-se no início da colonização da América Portuguesa e Espanhola, a escravidão de africanos foi a prática adotada por longo período. Sendo marco de conquistas e começo de tortuoso massacre com um povo expolido e submetido aos mais cruéis sofrimentos humanos. Com a expansão capitalista também lança mão do trabalho indígena, acostumados a vida livre e hábitos diferente, sendo obrigados a romper com esta estrutura cultural e submetidos as Leis do Homem Branco. Entretanto como todo povo oprimido, injustiçado em determinado momento unem-se, desta forma então houve a sublevação Indígena, contra as conquistas espanholas e portuguesas.
Bem como uma colcha de retalhos em tempos de escravidão, exploração humana, colonização de povos e domínios de novas terras... Surge a “Santa Inquisição”, organizada e manipulada pela Igreja Católica, com intuito de exterminar com não-cristãos e ateus. Sob a desculpa de acabar com os inimigos de Deus, usavam práticas de torturas, enforcamentos, chegando a queimar inúmeros réus, nas fogueiras em praça pública.
Enquanto isso, no Brasil, movimentos revolucionários abolicionistas tomavam força, discretamente, se infiltravam na sociedade através do auxílio de muitos dos jovens que retornavam da Europa, trazendo na bagagem mais que conhecimento qualificado e especializado, trazia consigo novas e bombásticas idéias para um país atrasado socialmente, formando novos conceitos e dando inicio aos movimentos abolicionistas.
Contudo os Africanos escravizados, desesperados por liberdade e condições de vida menos degradantes em oportunidades favoráveis se embrenhavam pelo mato no mais longe possível. Onde se refugiavam, abrigando cada irmão que chegava. Sobrevivendo pelos frutos da terra, se protegendo com barricadas e organizando uma pequena colônia para sua subsistência. Criando assim os quilombos, é pertinente mencionar um dos mais conhecidos mundialmente como o Quilombo do Palmares. Porém os escravos foragidos não eram esquecidos e se recuperados eram mortos com requintes de crueldade. Crueldade está que fazia parte da sociedade escravocrata.
Entretanto com a chegada da imprensa impressa as notícias eram divulgadas rapidamente, com o objetivo de comoção evidenciando maldades, a fim de promover discussões e mudanças na sociedade. Em pouco tempo a Coroa Portuguesa passa a observar a cultura impressa como perigo a seus interesses.
Já em Boston, reprime o levante de colonos. Levando em 1.776, a Independência dos Estados Unidos Da América, e a Declaração de Direitos do Homem. Estimulando assim, durante aproximadamente um século as lutas sociais contra os abusadores do povo. Tempos de muitas conquistas, entretanto maiores as revoluções, como a “Devassa” da Inconfidência Mineira, onde todos os participantes foram condenados, exceto Tiradentes que foi executado, como demonstração de poder e inibir novos motins. Ao longo deste século pessoas foram guilhotinadas, esquartejadas, torturadas, presas... Na busca pela liberdade, igualdade e fraternidade. Em cada canto do planeta onde havia exploração, também explodiram movimentos de revolta em busca deste mesmo ideal.
Karl Marx fundador do socialismo científico autor do manifesto do Partido Comunista e do Capital. Em suas obras deflagra as lutas dos trabalhadores para superação do capitalismo.
Na Europa, Suíça o efeito da fome é dramático. O terrorismo agitações de populares seguidas de repressões e mortes.
Os EUA, lança a Doutrina Monroe como base do futuro expansionismo no continente.
Entretanto, com advento da Independência do Brasil e seu reconhecimento pela Inglaterra, o Brasil assume as contas da ex-metrópole. Já nascendo uma nação endividada.
O celebre Tolstoi autor de Guerra e Paz relata e denuncia a velha Rússia servil, no ponto de vista democrático-camponês.
As rebeliões se sucedem tanto na América, Europa e Ásia. Período de efervência e massacres.
O cartismo inglês, 1º movimento político operário lança a ¨Carta do Povo ¨ para direitos sociais e voto universal.
Não é diferente no Brasil, a prática de altos impostos de exportação do charque gera revolta no Sul. A burguesia se rebela e anuncia a Revolução Farroupilha insatisfeita com o governo central.
Em todo o Brasil revoluções e movimentos são pontuados, descortinando um cenário de violência entre as camadas da população brasileira.
Durante os 3 séculos, o tráfego trouxe ao Brasil 3 a 5 milhões negros.O mergulho a sofrimento e opressões ao longo dos séculos em que o povo marginalizado é submetido faz com que se organizam movimentos de suprir suas necessidades e efetivar seus direitos como sujeito histórico, e o respeito as diversidades dos seres humanos.
Os abusos cometidos marcado na história revelam anos de torturas e intolerância social racial.
A idéia de raça ariana pura em que Hitler queria implantar na Alemanha, teve impulso mundial quando ele assume o posto de !º ministro. Forma campos de concentração, custo de 20 milhões de vida.
Surgem levantes populares, o povo se encoraja e mais um movimento de revolta saem as ruas contra o nazismo. Quando explode a Segunda Guerra Mundial. A UNE pressiona o Brasil para aderir a guerra contra o nazismo. Enquanto o Papa Pio XI, faz elogios publicamente a Hitler por seu anticomunismo.
Todavia em nível mundial, os países viviam em permanentes agitações. Sofriam por invasões e perseguições que violava tranqüilidade social e econômica. Estes momentos de turbulências encaminhavam para a crise mundial.
“Os conflitos na Grécia, China, Índia, Coréia, Guatemala, Holanda, México, Peru, Chile e Brasil dentre outros países que participaram deste conflito deplorável de guerra, pode-se exemplificar simplesmente que o povo vivia em uma panela de pressão”.
Voltando para o Brasil, os anos setenta, também foi palco de revoltas contra o governo ditatorial, manifestada por vários setores da sociedade, onde jovens e a imprensa seguem com grande contribuição.
Com o ato Institucional número 5, suprime todo resquício do Estado de Direito. O DOI-CODI, centralizava as torturas, instituídas pelos militares.
Novamente a imprensa propaga as lutas democráticas, sendo oposição a ditadura. Sofreu bruscamente pela censura e quase aniquilada.
Já nos anos oitenta, mais uma crise se instaura, desta vez pela falta e monopólio de petróleo. Quando então é declarada guerra entre Irã e Iraque, destruindo completamente ambos os países, deixando mais de um milhão de mortos. Enquanto isso nos EUA, a indústria Bélica a todo vapor, fornecia todo material de armamento para os países litigantes. Esta guerra foi sentida em todos os países dependentes de petróleo.
No Brasil o poder ditatorial, enfraquecido e com dias contados para seu fim, com as “Diretas já”. Nas eleições seguintes Fernando Collor de Melo, consegue eleger-se em primeiro turno, entretanto fracassou vergonhosamente, deixou a presidência antes do termino de seu mandato através do Impeachment, acusado de suborno e esquemas ilícitos com Paulo Cesar Farias, morto pouco tempo depois, supostamente por “queima de arquivo”.
Do outro lado do oceano, a crise se alastra pela Europa, com formações organizadas de greves conjuntas, contra o desemprego e as ameaças às conquistas sociais. O povo não tolerava mais tanta exploração. Espalhava-se pelo mundo, e o grito dos excluídos cada vez mais alto e grave, com ênfase o antineoliberalismo.
Com maior organização e sabendo onde queria chegar, se mobilizaram em marchas para reforma agrária, emprego, salários dignos. Surgindo o Movimento dos Sem Terra, denunciando mortes em acampamentos.
Findados anos oitenta, aparentemente havia uma tranqüilidade até que em 2001 o atentado terrorista as torres gêmeas, na cidade de Nova York, com um saldo de três mil e trezentos mortos. Dá-se início a mais uma guerra, na ocasião ente os EUA comandado por George Bush, contra Afeganistão, invadindo demais fronteira e devastando a vida de milhares de civis.
Considerações Finais!
Os movimentos sociais e suas organizações de forma pacífica contra a repressão de governos ou setores que dominam o poder, muitas vezes são recebidos com violências.Aos passo que estas revoluções sociais querem efetivarem seus diretos fundamentais e sociais, que estão previstos na Constituição da República ou Tratados Internacionais reconhecidos.
Estes movimentos se alastram em países periféricos locais onde as explorações são marcantes.
Fonte: HTTP://www.vermelho. Org.br
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